As coisas. Que tristes são as coisas consideradas sem ênfase”
É impressionante o uso displicente que fazemos do vocábulo “coisa”, quer no singular, quer no plural. Tudo não passa de coisas. Até as pessoas. “Coisa é o que existe, um objeto inanimado, algo que se estuda e muito mais coisas. Podemos ver as coisas por vários prismas: quando a situação não vai bem- a coisa estás preta! A mãe diz para o filhinho – coisa linda da mãe! A mocinha para o belo rapaz que passa – Que coisa fofa!Diante de uma tragédia exclamamos: Que coisa tremenda! Coisas e mais coisas. Daqui e dali estamos à volta com coisas. Que diferença faz se a coisa é triste ou alegre, feia ou bonita, grande ou pequena?Para os filósofos a coisa primordial era buscar a razão das coisas. Para o pequeno príncipe, a sua rosa era a coisa mais importante, pois ao passar pelas rosas no caminho, ele afirmou:” Vós não sois absolutamente como a minha rosa”. Eis, então, o segredo da coisa: Tudo está no valor que a “coisa” tem para você.
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